Livros do Racionalismo Cristão despertam seus
valores
Assim sendo, como poderá decidir o seu viver se é um autômato?
Essas partículas têm que ter muita força, recusando momentos de ócio e esforçando-se em ler, impondo-se disciplina, obrigando-se a pensar.
O livro Racionalismo Cristão poderá ajudar, porque em suas páginas a criatura solitária encontrará abordagens que a farão pensar e, então, direcionar aos poucos os pensamentos, deixando de vaguear por pessoas e assuntos que em nada a ajudam.
Na página 15: “O que muito se deseja no Racionalismo Cristão é facilitar a compreensão dos deveres espirituais, para que se possa chegar a estabelecer na Terra um clima mais favorável à vida, em que todos, pela abolição de uma soma considerável de sofrimentos desnecessários, se sintam felizes”.
Lê-se na página 109: “O indivíduo só está em paz com a sua consciência, quando as ações afinam pelo comportamento correto, legal, em plena consonância com a moral cristã”.
Na página 125: “O raciocínio conduz a criatura a soluções racionais. Quem raciocina, pensa, argumenta, compara, pesa, deduz e conclui. A faculdade de raciocinar é inerente ao ser humano, e o habilita a conjeturar com lógica”.
Na página 129: “O universo é todo disciplina. (...) A disciplina põe ordem nos pensamentos, coordena a argumentação, estabelece escala para as tarefas e ocupações e conduz a conclusões seguras, no desempenho de qualquer atividade”.
Na página 136: “A felicidade, no entanto, não é uma fantasia no cenário da vida terrena. No meio de tantos riscos de viver-se infeliz, há um caminho intercalante de pleno contraste com os painéis da dor, da insegurança e da angústia, que se pode chamar o caminho da felicidade”.
Na página 181: “A Terra é uma escola que oferece um mundo de ensinamentos. Há muito a aprender diariamente. O importante é reconhecer essa verdade e dispor-se a tirar todo o proveito possível das lições postas à frente.
Com todo o sofrimento que existe, pode-se considerar um privilégio estar o indivíduo encarnado, porque fora daqui, no seu plano de Luz, não encontra os meios de evoluir que nesta esfera estão à sua disposição.
Depois de lermos estas passagens do livro, cada um de nós tem que arregaçar as mangas – falo de forma simbólica, é claro – e lutar pela sua evolução, encontrando a tal felicidade que este mundo-escola nos permite ter e, assim, aprender a viver e aceitar a sua solidão naturalmente, sem alarido e sofrimento.
A solidão pode ser superada
Por Maria Mena
Fonte: Jornal A Razão
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