O que eleva o espírito ajudando o ser encarnado é a consciência do dever cumprido e a prática do bem, para si próprio e para aqueles, seus iguais, a quem muitas vezes querem mal. By Isabel Candeias.

O instinto – Por Saulo Pontes Machado

O que é o instinto?

Aurélio Buarque de Holanda definiu essa palavra da seguinte maneira:

"Forças de origem biológica inerente ao homem e aos animais superiores (cachorro, cavalo, chimpanzé e gato), e que atuam, em geral, de modo inconsciente de qualquer aprendizado" (HOLANDA, 1980, p. 954) [grifo nosso]; Sigmund Freud; (1856-1939), o criador da psicanálise, concluiu que a irracionalidade (ou instinto) prepondera à razão, nas pessoas.

Para ele, àquela é a energia mais intensa no gênero humano se comparado a esta, tendo sua origem nas pulsões sexuais ou libido, preponderantemente; por sua vez, a Filosofia Racionalista Cristã, no que tange às suas concepções teóricas, define o instinto como a sobreposição das necessidades biológicas (sede, fome, dor, desejo sexual) em relação aos atributos espirituais (inteligência, raciocínio, lógica e outros).

Dando ênfase, Humberto Fecher, no livro "Perspectiva perante a; Inteligência Universal", assim se expressou em relação ao instinto: ele "é tão forte em certas ocasiões, que consegue entorpecer a própria consciência e ao raciocínio, fazendo com que a pessoa volte a agir como um ser irracional" (FECHER, p. 28).

Por fim, o Racionalismo Cristão realça que o; instinto se manifesta naturalmente na existência dos espíritos encarnados por ser o reflexo do reino animal, fase anterior à hominal, a qual as parcelas da Força Criadora ali estiveram durante sua trajetória evolutiva, no passado.

Entretanto, enfatiza também que o instinto é menos constante à medida que essas evoluem e progridem e, consequentemente, não se harmonizam mais com os campos vibratórios da matéria densa próprias do mundo Terra, por terem passado por tais experiências, anteriormente.

O instinto
Por Saulo Pontes Machado