O que eleva o espírito ajudando o ser encarnado é a consciência do dever cumprido e a prática do bem, para si próprio e para aqueles, seus iguais, a quem muitas vezes querem mal. By Isabel Candeias.

Manifestação dos sentimentos - Por António Baptista Pina Tavares

Tudo que temos e fazemos, resulta da aprendizagem. E no processo de aprendizagem começamos pelo princípio e não pelo fim. Ninguém começa a aprendizagem pelo fim. Esta é a meta que deve ser alcançada, começando pelo início.
Atentemos, por exemplo sentimento da humildade. O seu oposto é a vaidade. A vaidade não é sentimento. Este é o fim que se pretende, por isso, o sentimento é a humildade. No entanto, para que haja humildade deve existir vaidade como caminho que nos conduza a ela, caminho esse que deve ser edificado e trilhado por cada um e por todos.
Ninguém, neste ou em qualquer outro planeta, começou pela humildade. Esta começa a manifestar-se pela sua parte negativa que é a vaidade, através de várias fases negativas. Inicialmente, o homem deve viver a sua vida com vaidade e só posteriormente, por um processo natural, normal, progressivo e contínuo de aprendizagem, chegará a aplicar a humildade.

E, ao longo de várias existências ou de várias gerações, vai aperfeiçoando-se moralmente com a diminuição de fases de mais para menos negativas, até começar a conhecer e aplicar as suas fases positivas, passando a ser humilde, tolerante, inclusivo, honesto,  verdadeiro, entre outros sentimentos positivos, e passa a ter atos na base de sentimentos positivos.
As fases negativas não devem ser vistas linearmente como algo que deve ser desconsiderado ou evitado, mas, sim, são caminhos necessários, normais e indispensáveis que devem ser seguidos e vencidos, num processo natural e normal de evolução de cada um e de todos. Elas são consideradas como período de comportamento do ser humano e da humanidade onde não se aplicam corretamente as leis naturais. São as suas fases negativas que devem ser vividas e ultrapassadas naturalmente.
Manifestação dos sentimentos - Por António Baptista Pina Tavares