Na
família, devemos sempre aceitar que o outro existe e têm as mesmas
necessidades, interesses e objetivos que nós. O que ele tem e necessita,
também, temos e necessitamos. Ele quer cumprir os direitos e deveres, e nós
queremos o mesmo. Assim, resta-nos juntarmos para podermos progredir e
solidarizar-nos, sempre.
Desta forma, devemos entender que, na essência, somos
sempre iguais, embora diferentes em termos de evolução moral, mas que teremos
de ser iguais, através de trabalho incessante e construtivo para o nosso
aperfeiçoamento moral que é de todos, para o qual devemos mutuamente nos
ajudar, para que sejamos complementares.
Devemos
nos respeitar mutuamente e nunca discutir. As discussões só trazem
aborrecimentos, complicações no relacionamento, dores de cabeça, atritos
constantes e outras dificuldades entre os companheiros. Devemos ver e saber que
todos têm razão, porque é o ponto de vista de cada um que pode ser diferente. E
cada um dá conforme pode e sabe, mas sempre está a contribuir para o progresso
de si e de todos, de uma forma ou outra.
Para
que os companheiros, na família, desempenhem as suas obrigações, devem praticar
a verdade. Esta cria um ambiente de tranquilidade, de paz e de calma como forma
pura e transparente de relacionamento sincero entre os companheiros. Ela
confere o nosso grau de fidelidade, de confidencialidade e de harmonia no seio
da família e com ela nunca se erra, nem sequer podem existir dúvidas, e tudo se
resolve de imediato porque é um meio que confirma e orienta todos os nossos
procedimentos. Na realidade, a verdade é o caminho certo que devemos seguir
para que a coesão e unidade se mantenham na família como prática permanente e
para sempre.
Os
acontecimentos e atos da nossa vida devem desenrolar-se na base da tolerância
recíproca, servindo como forma de compreensão do que o outro é. Neste caso,
ninguém é culpado, mas cada um encontra-se, num processo contínuo de
aprendizagem, o qual, para ter êxito, tem de ser coletivo. Se um avança, o
outro também avança; se um atrasa, o outro também atrasa.
Na família, os filhos encontram um meio propício para retificar as falhas cometidas que, de uma forma ou doutra, afetaram as relações sentimentais entre eles e com os pais nas vidas passadas. Assim, vivem em conjunto vários acontecimentos que são mecanismos materializados em formas e processos independentes ou interligados de aprendizagem que, no fim, desembocam no aperfeiçoamento moral de cada um e de todos. Por isso, temos cada membro com a sua maneira de pensar e agir, que serve de instrumento de aprendizagem para si e para o outro, apesar de existirem algumas semelhanças.
Na família, os filhos encontram um meio propício para retificar as falhas cometidas que, de uma forma ou doutra, afetaram as relações sentimentais entre eles e com os pais nas vidas passadas. Assim, vivem em conjunto vários acontecimentos que são mecanismos materializados em formas e processos independentes ou interligados de aprendizagem que, no fim, desembocam no aperfeiçoamento moral de cada um e de todos. Por isso, temos cada membro com a sua maneira de pensar e agir, que serve de instrumento de aprendizagem para si e para o outro, apesar de existirem algumas semelhanças.
Os
acontecimentos são diversos e estão inseridos nos atos do dia-a-dia de cada
filho, que conta sempre com ajuda, sobretudo, dos pais e dos irmãos. Esses
acontecimentos podem ir de simples a até aos mais complexos, como podem ser
negativos ou positivos e todos devem ser aplicados para o progresso de um e de
todos.
Entre
os positivos destacamos, entre outros: ajudas na resolução de problemas que nos
pareciam de difícil solução; opiniões e sugestões boas que melhorem a nossa
situação de vida; os alertas para se evitar certos acontecimentos desagradáveis,
entre outros, são fatores que devemos apreciar e valorizar para a melhoria da
nossa conduta moral. E entre os mecanismos negativos podemos evidenciar: as
doenças físicas, perturbações psíquicas, doenças mentais, deficiências físicas,
consumo de álcool e estupefacientes, dificuldades econômicas e sociais,
injustiças, prisões, práticas de furtos e roubos, perda de bens materiais e
financeiros, mortes, entre outros, sendo todos considerados como fatores que
devemos assimilar e aceitar com resignação para o nosso próprio bem, porque
foram escolhidos por nós próprios ou sabíamos que poderiam acontecer, durante a
nossa vida, como necessidade imperativa para o progresso de cada um e de todos
na família.
No seio
da família, como em qualquer lugar, é constante a presença de influências de
pensamentos negativos. Qualquer mal-entendido, discussão, desavença, desordem,
briga, e muitas vezes tensão nervosa e dor de cabeça, e qualquer tipo de crime
são consequências, muitas vezes, da atuação desses pensamentos que encontram na
família portas abertas para a presença, instalação e desenvolvimento dessas
influências que devem ser enfrentadas e anuladas com comportamentos positivos.
Acima
de tudo, cada membro da família deve controlar a situação mentalmente, isto é,
não deve envolver-se em discussões, fazendo abordagem negativa, mas, sim, deve
escolher as palavras na execução das suas tarefas que devem ser acionadas pelos
pensamentos positivos, como a melhor resposta a qualquer situação, mesmo que
seja bastante adversa.
Alguns
aspectos de como melhorar a convivência no seio familiar
Por
António de Pina Tavares