Se temos o livre-arbítrio, isto é, se podemos escolher qual caminho seguir, porque cometemos tantos erros?
Diz a obra básica da Filosofia Espiritualista Racionalista Cristã, que o livre-arbítrio é faculdade espiritual controlada pela vontade e orientada pelo raciocínio.
Podemos concluir então em síntese que o fraquejar da vontade e o raciocínio deficiente, levam ao uso incorreto do livre-arbítrio.
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Os menos espiritualizados conduzem a vida de uma maneira imprudente por erroneamente acharem-se assegurados de todo o mal quando colocam nas "mãos divinas" o dia de amanhã e acomodados convenientemente na crença que o futuro à Deus pertence. Fica então o raciocínio e a vontade atrofiados pois não são exercitados adequadamente.
E o resultado então é o que se vê rotineiramente. Uma sociedade corrompida pelas ilusões materiais e sustentada pela lei do menor esforço, onde a apatia mental, a indolência e a preguiça de raciocinar, prevalecem, levando às pessoas a tomarem decisões equivocadas que resultarão em sofrimentos mais adiante.
Por certo que para os incautos e ignorantes da verdadeira vida, essa maneira de viver pode-se dizer que seja até aceitável visto esses seres não possuírem esclarecimento a respeito das coisas do espírito.
Por outro lado em se tratando dos seres esclarecidos e espiritualizados, não se compreende o erro consciente e o uso inadequado do livre arbítrio já que o esclarecimento espiritual é o caminho certo e seguro para o ser humano dar passos assertivos na Terra.
Portanto, pode-se concluir que insistir em condutas inadequadas e hábitos errôneos, é demonstrar pouca espiritualidade e insuficiente determinação em corrigir-se e melhorar-se como ser humano, apesar do conhecimento e estudo da vida espiritual.
O uso do livre arbítrio - Por Rute Helena Macário